ASPECTOS DA RELIGIÃO EUROPÉIA PRÉ-CRISTÃ
É difícil compreendermos como e onde surgiu a concepção integral do mundo e da vida como um todo que norteou os principais povos da antiguidade. A base de suas crenças obedecia os mesmos parâmetros: o homem, a natureza, a Terra e os astros; todos estes elementos eram para eles entidades de dependência mútua. Para os celtas alguns locais estavam ligados por canais energéticos, os quais poderiam ser detectados pelo uso de uma simples varinha de algumas plantas. Locais como Avebury, Stonehenge e muitos outros lugares na Grã-Bretanha e na França mostram marcações (megálitos – menires, dolmens, cromelechs) que demonstram suas práticas religiosas baseadas na interação energética entre o homem e o meio, a Terra e os astros.
Várias civilizações da pré-história da Terra, incluindo algumas ocidentais, conheciam a importância dos pontos e das linhas energéticas do planeta e construíam monumentos, pirâmides, templos sobre estes locais pela provável ligação destes com o mundo extra-físico. Como exemplos podemos apontar as pirâmides maias do Yucatan no México e as egípcias de Gizé; a cidade de Machu-Pichu no Peru; a catedral de Compostela na Espanha; as ruínas celtas de Stonehenge, Avebury e Newgrange na Inglaterra; o mosteiro do Monte Saint Michel, a catedral de Chartres na França; e o mosteiro de Potala no Tibet etc.
A idéia que a Terra é um ser vivo, dotado de corpo físico, de alma, inteligência e espírito, remonta á origem dos tempos e está na base de todas as crenças antigas que deram origem as mais antigas religiões da humanidade. Esta concepção da Terra como um organismo vivo nos dá a idéia do que são os chamados lugares sagrados pelos antigos. Do mesmo modo que o organismo humano apresenta uma estrutura energética, representada pelo nosso corpo sutil com seus sistemas de chacras (centros ou vórtices de energia) e os meridianos (canais energéticos usados pela acupuntura), também a Terra possuiu uma engrenagem energética sutil.
Inumeráveis fluxos e canais de energia percorrem a superfície do planeta. Lugares considerados sagrados pelos antigos encontram-se no entroncamento de dois ou mais desses fluxos, os quais a igreja cristã aproveitou para neles construir seus templos e catedrais.